Depoimentos sobre a Tecnologia da luz

Depoimentos sobre a Tecnologia da luzDurante o atendimento identificamos e transmutamos registros emocionais que estão por trás de problemas físicos, emocionais e mentais. Em meu tratamento pude constatar a eficácia do método em maio de 2014 quando resolvi um problema que me acompanhava a 17 anos. Veja os depoimentos de algumas pessoas que também se trataram com a Tecnologia da Luz.

Depoimentos sobre a Tecnologia da Luz

Emoção + razão = Inteligência Emocional

Emocao razao Inteligencia EmocionalSou professora e conheço alunos brilhantes, capazes de aprender e dominar um assunto com facilidade. Mas, estes mesmos alunos, brilhantes intelectualmente, podem perder o equilíbrio emocional de um momento para outro, as vezes por uma brincadeira de mal gosto ou porque foi contrariado em seu desejo. Isto ocorre porque as emoções seguem uma lógica diferente da razão. As emoções são como gatilhos prontos para disparar diante do perigo, e o fazem sem que possamos ter tempo de pensar.

A questão então está no que consideramos perigo. Descobri, através da auto-observação, que considerava perigo toda situação em que eu me sentisse invadida. Quando sentia meu direito desrespeitado a raiva surgia automaticamente me transformado em uma fera irracional, e acabava por pensar e dizer coisas de que me arrependeria em pouco tempo. Assim perdi amizades e oportunidades por causa de minhas emoções descontroladas.

Venho há alguns anos aprendendo e treinando o domínio de meus gatilhos emocionais. Obtive bons resultados ao transformar a energia da raiva em determinação. Para alcançar resultados estudei sobre as emoções e os padrões mentais que as desencadeiam. Identifiquei situações em que o gatilho emocional destrutivo era disparado e, com a ajuda terapêutica, transformei a maneira de lidar com situações conflituosas, poupando energia e tempo para usar na construção de meus projetos de vida. Em outros casos, quando ainda me sinto sem força para transformar o padrão mental evito a situação. Lidar inteligentemente com nossas emoções é uma questão de estudo e treino, a medida que me dedico mais avanço. Em meu livro Saúde Emocional explico como as emoções podem gerar doenças e curá-las.

Inteligência emocional é um conceito do psicólogo Daniel Goleman. Ele considera uma pessoa emocionalmente inteligente quando esta desenvolveu as as seguintes habilidades: autoconhecimento e controle emocional; automotivação; empatia e capacidade para estabelecer bons relacionamentos.

Escrito por Silvana Medeiros

 

Pressão psicológica e dores na coluna

Pressao psicologicaCaso relatado no livro “Bioenergética”, autoria de Alexander Lowen.

Um rapaz cujas costas entraram num espasmo grave estava nos preparativos de sua mudança para m apartamento com a namorada. Durante dois dias estivera ocupado fazendo os pacotes e estava quase terminando quando se inclinou para pegar um livro e terminou dando entrada num hospital. A estória, conforme me contou quando fui vê-lo, era que estava em conflito a respeito de sua mudança. Seu relacionamento com a moça era bom, mas raramente livre de discussões, ciúmes e incertezas. Tinha sérias dúvidas a respeito de mudar-se e sentia-se pressionado a fazer a mudança a fim de manter o relacionamento. A natureza interveio e ele nunca se mudou. Sentiu que não podia “dar para trás” e, no entanto, foram suas costas que cederam. Acredito que fosse simplesmente isso. A tensão ficou insuportável e suas costas não agüentaram.

Outro caso envolvia uma atriz que participava de um show do qual queria retirar-se já há algum tempo. Não estava se dando bem com o diretor e com alguns membros do elenco. Além disso, estava muito perto da exaustão por causa dos inúmeros ensaios e horas extras. Queria sair mas não conseguia. Então fez aquilo que se poderia chamar de “passo em falso” e caiu abruptamente no chão. Saiu do show sobre uma maca, pois seu corpo simplesmente a havia deixado na mão. Também sobre o seu caso eu diria que a tensão estava insuportável.

A pessoa cujas costas entraram em espasmo enquanto dormia estava passando por uma pressão considerável naquela ocasião. No dia anterior, as costas tinham começado a incomodá-la. Havia corrido o dia todo, de uma tarefa para outra, mas observara que vacilava, não conseguia ficar em pés corretamente. Havia tido um ataque anterior que a havia posto na cama por uma semana e conhecia, portanto, os sintomas, mas, mesmo assim pensou: “Assim que eu terminar, vou para casa descansar, sair de cima dos pés”. Acabou o que tinha que fazer, foi para casa descansou um pouco, mas isto evidentemente não bastou. Quando o espasmo a atingiu, ficou sentindo-se mal durante uma semana.

Porque é que o espasmo acontece justamente na região inferior das costas? Por que é que esta área se mostra tão particularmente vulnerável a tensão? A resposta é que a parte de baixo das costas é o local onde se encontram duas forças contrárias para criar a tensão: uma é a gravidade, ao lado de todas as pressões que agem sobre a pessoa de cima para baixo (exigências das autoridades, culpas, deveres, cargas físicas e psicológicas). A outra é uma força de sentido ascendente que sobe pelas pernas e que sustenta a pessoa em pé na postura ereta, mantendo-a firme em face das exigências e obrigações que lhe são colocadas. Estas duas forças encontram-se na região lombossacral.

Enxaqueca

EnxaquecaCaso contido no livro: Bioenergética. Autor: Alexander Lowen, pag. 264.

As enxaquecas mostram-se suscetíveis à psicoterapia. Trabalhei com uma cliente que tinha crises de enxaqueca há anos e consegui, primeiro, reduzir a freqüência e a intensidade de suas dores de cabeça e, depois, eliminar as mesmas completamente. As vezes, conseguia livrá-la de uma crise violenta ajudando-a a descarregar os sentimentos com choro e gritos. Noutras vezes, quando o ataque já durava várias horas, este procedimento reduzia a intensidade mas não eliminava a dor de cabeça. No entanto, depois de uma noite de repouso em seguida a sessão, a dor de cabeça invariavelmente sumia. Era sempre necessário que o choro viesse acompanhado de lágrimas para que desaparecesse a dor de trás dos olhos.

Esta paciente tinha uma grande dificuldade em expressar qualquer sentimento de desejo de intimidade e contato. Ficava embaraçada e com medo de tocar meu rosto com as mãos, de modo delicado e sensível. Era também portadora de uma grave inibição sexual, como seria de se esperar depois de um tal bloqueio sobre a manifestação de seus desejos. Costumava ter os ataques antes de sair com qualquer rapaz, no caso de sentir alguma coisa por ele. Os ataques eram mais intensos toda vez que eu me ausentava por motivo de viagem ou férias. Era uma ajuda para ela falar comigo ao telefone e ela costumava telefonar-me para onde eu estivesse, com alguma freqüência. Evidentemente, havia feito uma intensa transferência para mim dos sentimentos que nutria por seu pai e que não tinha condições de admitir. Era necessário elaborar a transferência analiticamente e abrir caminho para a manifestação de seu desejo de intimidade com o pai, para que se pudesse remover a causa de suas dores de cabeça. Mas foi só quando ela conquistou a capacidade de exprimir tais sentimentos pelos olhos e pela voz que tive certeza de que ela conseguiria ficar livre deste tormento, para sempre.

Escrito por Silvana Medeiros

Depressão

curamao depressaoCaso contido no livro: Corpo em depressão. Autor: Alexander Lowen, pag. 18.

Margareth era um caso típico. Era jovem, aproximadamente uns vinte cinco anos, e casada, como ela dizia, com um homem excelente. Tinha um emprego que ela considerava razoavelmente interessante e do qual não se queixava. Na verdade, não havia nada em sua vida que a desagradasse, mesmo assim dizia sofrer de uma depressão crônica. Eu não diria pelas aparências que Margaret estivesse deprimida, porque quando ela veio ao meu consultório, sorriu constantemente e falou de si mesma animadamente com a voz num tom bem alto. Ninguém poderia supor a natureza de seu problema, num primeiro encontro com ela, a menos que fosse suficientemente sagaz para perceber que suas maneiras eram uma máscara. Se se examinasse cuidadosamente ou a observasse desprevenida, poderia se notar que de vez em quando ela ficava muito quieta, e que quando seu sorriso sumia, seu rosto ficava inexpressivo.

Margaret sabia que estava deprimida. Necessitava de esforço de vontade simplesmente para se levantar de manhã e ir trabalhar. Sem ele, permaneceria na cama sem fazer nada. E, na verdade, durante um período anterior de sua vida, houve ocasiões em que ela realmente se sentiu imobilizada. Isso não aconteceu mais, contudo, e vinha havendo uma melhora geral nas condições de Margaret com o passar dos anos. Mas alguma coisa ainda estava faltando em sua personalidade. Havia um vazio interior e a falta do prazer real. Margaret estava escondendo alguma coisa de si mesma. Seu sorriso, sua loquacidade e suas maneiras eram uma fachada fingindo para o mundo que tudo ia bem com ela. Quando estava só, a fachada se despedaçava e ela vivenciava seu estado depressivo.

Ao longo de sua terapia, tomou contato com um sentimento profundo de tristeza. Compreendeu que não se sentia com direito a expressar sua tristeza. No entanto, quando se rendia, chorava e o choro sempre a fazia se sentir melhor. Podia também ficar zangada com a recusa ao seu direito de expressar seus sentimentos. Chutar e esmurrar o divã a animava e melhorava seu humor. O verdadeiro trabalho da terapia era ajudá-la a encontrar a causa de sua tristeza e eliminar a necessidade de sua fachada de alegria. Quando Margaret ficou em contato com seus sentimentos e aprendeu a expressá-los diretamente, sua depressão desapareceu.

Escrito por Silvana Medeiros